Existe um intruso. É você...
Pense em você numa sexta-feira a noite sem nada para fazer, primeiro de tudo, isso é o cúmulo do "Estou ficando velho e está tudo bem" kkkkk, para piorar te vem aquela ideia sensacional de ver aquele filme esquecido e que ninguém em sã consciência daria moral. Qual a conclusão? Bem, para minha alegria, mas nem tanto, essa produção da Nova Zelândia acaba não sendo uma tremenda bomba.
A trama segue três pessoas que vão para uma casa de fazenda no meio do nada para averiguar se o local é assombrado por fantasmas. O que eles não esperavam era encontrar um espírito poderoso que fará de tudo para retirar os intrusos do seu lar e proteger os segredos da casa.
Se você já está cansado dessas premissas ridículas de casas assombradas e espíritos vingativos, meu amigo! não veja esse filme, pois ele é basicamente tudo aquilo que já vimos em trocentas outras produções. Entretanto, foi por não esperar absolutamente nada dele é que acabei sendo surpreendido, pelo menos no seu início. As manifestações estão um tanto bem elaboradas, realmente teve algumas cenas que senti aquele "medinho" básico, neste ponto o diretor soube trabalhar bem com seus recursos, o mais interessante é que não foi preciso recorrer a jumpscare para assustar, até porque a tal entidade não é perceptível aos nossos olhos. O clima de tensão, suspense e medo construídos até então são de uma excelência imecável.
Apesar de um início extremamente promissor o longa logo cai na qualidade, onde acaba transparecendo as limitações do orçamento e do roteiro. O que ajuda a película desandar ainda mais, são os eventos depois de uma revelação mega clichê que levanta algumas questões que não são respondidas e ainda finaliza a história de forma broxante.
O roteiro ainda tem a péssima ideia de nos apresentar personagens sem aprofundamento, dramas ou motivações, que seria essencial neste caso, visto que a trama é focada em apenas três personagens. O elenco também não ajuda, todos tem um desempenho bem regular. Por outro lado, há de se elogiar a fotografia, principalmente a do interior da casa que abusa de cores intensas e fluorescentes com predominância do roxo e do azul que dão uma estética bacana a história.
No geral, O Quarto da Morte é um filme mediano, que tem um ótimo início mas infelizmente se perde até a conclusão. Ganha pontos por não recorrer aos manjados sustos fáceis e por não trazer um vilão fantasma de carne e osso, pelo menos não no filme todo como a maioria dos filmes fazem. No mas, dá para passar o tempo.
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Título Original: The Dead Room
Ano de Lançamento: 2015
Direção: Jason Stutter
Elenco: Jed Brophy, Jeffrey Thomas, Laura Petersen.
Trailer:
Eu gostei do filme. Serviu como um passa-tempo de madrugada. ;)
ResponderExcluirEle é bom mesmo. Poderia ser melhor. Não animaria assistir de madrugada kkkk
ExcluirUm dos maiores mistérios da humanidade atual ........porque americano gosta de casas ou fazendas no meio do NADA ...onde o nada é pouco e lugares esquisitos
ResponderExcluirPois é!!!! Kkkkkkk
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