Aqui a viagem é só de ida...
Fazer viagens para países desconhecidos pode ser uma decisão muito arriscada quando estamos diante de um filme de terror, os personagens de O Albergue sofreram (e não foi pouco), na pele os resultados dessa decisão. Quase sempre os turistas dão um jeito de encontrar qualquer coisa estranha ou entrar em situações potencialmente mortais e as consequências, bom, essas acabam sendo as piores possíveis, então pensem muito bem antes de dar aquele "rolezinho" no exterior.
Em A Ilha do Mal, Abby (Alexandra Turshen) decide não ir em uma viagem que havia marcado com sua melhor amiga Penny (Krista Donargo) por estar num relacionamento sério com Brad (Brandon Nagle), essa decisão acaba afastando as garotas, no entanto, pouco tempo depois Abby descobre que o namorado estava a traindo, abalada a moça resolve fazer a mesma viagem que havia planejado com amiga e embarca para a Tailândia. Chegando lá ela conhece um grupo de mochileiros formados pelo aspirante a diretor Ben (Keenan Henson), a zen Jewel (Caitlin Stryker) e o garanhão Dale (Bradley Stryker). O trio acaba convencendo Abby a ir para uma badalada praia paradisíaca do país para se divertir.
A tranquilidade da garota, no entanto, se desfaz em questão de segundos quando ela recebe um vídeo no qual mostra sua melhor amiga amarrada e sendo ameaçada por uma pessoa fantasiada de palhaço, desesperada ela conta o ocorrido para os novos amigos que explicam a ela que tal situação é uma espécie de "trollagem" comum na região e resolvem participar da brincadeira que consiste basicamente em seguir todas as exigências do sequestrador. Mas será que isso de fato é uma brincadeira?
Dentre os principais problemas apresentados por esta produção (fora esse título clichê) destaca-se o péssimo roteiro. Durante toda a projeção fiquei me perguntado qual era de fato o objetivo do enredo que durante uma hora e meia, não soube se definir. Grande parcela da narrativa se preocupa em apresentar e desenvolver horrivelmente os personagens, dos quais somos obrigamos a acompanhar alguns sub plots desnecessários e sem qualquer utilidade para narrativa principal, e para piorar, as atuações estão uma m*rda, nem carisma os atores conseguem transmitir, o que torna a experiência um tanto tediosa e maçante.
Ah!! Mas pelo menos têm mortes, desafios macabros e boas perseguições? Não meus caros, não existem nada disso. O lance do sequestro e dos personagens serem obrigados a fazer o que o sequestrador pede é totalmente desperdiçado pelo roteiro, os desafios na sua grande maioria consiste em ir a diversas festas e beber loucamente. É claramente um grande desperdiço de oportunidade de trabalhar questões interessantes dentro dessa premissa. O suspense consegue ser igualmente mal construído e pouca coisa torna essa produção atrativa.
Pelo menos o diretor consegue ressaltar as belas paisagens da Tailândia e ainda investir numa fotografia boa, nada de especial, apenas boa, ele também utiliza em várias cenas filmagens em primeira pessoa, que no final das contas não tem relevância nenhuma. Já em relação ao terceiro ato vários problemas surgem, entre eles, o ritmo que não empolga e não gera aquela expectativa de como tudo irá terminar e tudo desanda de vez depois da inserção de uma grande "revelação bombástica" envolvendo um dos personagens, cara!! Sério mesmo!! O mais escroto que nem explicações o roteiro dá, simplesmente faz a revelação e pronto!! E ainda têm a ideia brilhante de jogar uma cena de flashback que torna tudo mais ridículo. Quais as motivações do personagem?! Nunca saberemos!!
No geral, A Ilha do Mal é um fiasco, como terror não funciona em nenhum aspecto, muito menos como suspense. É apenas um filme repleto de decisões ruins, com um roteiro medíocre e atores piores ainda. A trama não empolga e não mostra qualquer potencial. Um claro desperdiço de dinheiro e de tempo. Não recomendo.
INSTAGRAM: EXPLOSÃO CEREBRAL
Título Original: Land of Smiles
Ano de Lançamento: 2017
Direção: Bradley Stryker
Elenco: Alexandra Turshen, Keenan Henson, Caitlin Stryker, Bradley Stryker, Amie Barsky, Krista Donargo, Brando Nagle, Charisse Bellante.
Trailer:
Filminho horrível de se ver,me decepcionei pois achei que seria um filmao de terror,mas a expectativa foi-se nos minutos iniciais. A câmera em primeira pessoa tbm estragou ainda essa porcaria que merece nota zero geral.
ResponderExcluirUma porcaria mesmo!!!
ExcluirÉ a pior coisa (não dá pra chamar nem pra chamar isso de filme) que já vi na vida. Fui pelo título achando que seria eletrizante e/ou aterrorizante, e foi uma decepção total (tanto quanto o final b*sta), feito de trouxa em perder meu tempo. Não passa de uma colcha de retalhos, que se me dessem a direção, faria melhor. Não sei como tiveram coragem de patrocinar, foi dinheiro jogado fora, tudo muito péssimo e sem nexo.
ExcluirConcordo com tudo que disse. Infelizmente é um péssimo filme.
ExcluirPois só pq dizem que é péssimo, vou conferir.
ResponderExcluirVai com fé amigo!!!
ExcluirBom sou um pouco mais bonzinho, com esta produção no maximo mediana. Um thriller, que realmente não desenvolve um suspense de qualidade, já que dentro do desenrolar é tudo muito monótono, e para maioria será tanto quanto cansativo, não empolgando pelo enredo, nem mesmo com grandes explicações no desfecho da trama. A maioria se descepcionará realmente. Salvo de uma péssima nota, pela fotografia no meu ponto de vista boa, e as ótimas imagens da Tailândia que mostram bem o pais, esta parte em especial gostei muito, assim como a bela Alexandra Turshen, que além de muito bonita não teve uma atuação tão ruim assim, e salvo ao que o diretor deve ter um fetiche por pés, no qual a garota não fica devendo, em ótimo closes (risos). No fim das contas, não me tornei fã do filme, mas também não considero um tempo perdido. A salvo também que gostei do flashback da cena final, com uma musica interessante, para o contesto, infelizmente estragada pela má maquiagem das mortes.
ResponderExcluirnota: 6.5
Hum... Adorei seu ponto de vista. Obrigado pela participação!!
ExcluirComo havia dito acima a qualidade no geral é de média pra pior, mas a observação em relação a fotografia, devo concordar. Imagens bem captadas da Tailândia, mas que foram usadas de forma medíocre numa trama bizarra (podiam ter bolado coisa melhor no roteiro, não a tontice que foi, digna de apresentação colegial). A moça (Alexandra) é bonita e consegue fazer uma atuação que dá pra engolir (a seco). Em relação a nota, daria 1.0/1.5 (numa escala até 10.0).
ExcluirPra um filme tão ruim foi bastante comentado kkk mas to fora não vou desperdiçar tempo assistindo esse.
ResponderExcluirBoa coisa vc faz amigo!!
ExcluirNeh! kkkkkkk
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