Crítica | O Exorcismo de Anna Ecklund (2016)



O diabo encontrou uma nova casa...


É com essa tagline ridícula que essa produção de quinta categoria se vende, sinceramente precisei de um tempo para saber por onde e o que deveria escrever, estava literalmente em um estado de vegetação tentando me recuperar do que tinha acabado de ver. Sério!! Já estava preparado para assistir uma tremenda bomba, mas o que não estava esperando era por algo muito, muito, muito pior. Agora sei que os filmes da Syfy ainda têm suas qualidades (!) é, eu sei, difícil afirmar isso. Enfim, vamos adentrar mais a fundo no horrível, péssimo, escroto e vergonhoso O Exorcismo de Anna Ecklund.

A trama (quase inexistente) é focada nos padres Richard Lamont e Theo Reisinger que são levados para um convento para investigar um caso de possessão demoníaca envolvendo Anna Ecklund. Não demora muito para eles comprovarem que de fato trata-se de um caso de possessão. Os padres recorrem a um ritual de exorcismo como solução e uma tentativa de salvar Anna.




A ruindade do filme já se mostra evidente logo nos créditos iniciais. Gente, o que é aquilo?!! O pior de tudo que são quase 10 minutos daquela bagaceira de uma mulher se remexendo e gritando do jeito mais tosco possível. Acredito que antes dos créditos acabarem muitos já vão ter se tocado do que estão prestes a ver  e desistido de assistir (melhor coisa a se fazer), agora se você é guerreiro e têm aquele lema de que se começar alguma coisa tem que ir até o final, então meus caros, se preparem porque o caminho é longo e doloroso.

O roteiro é tão ordinário que nem se preocupa em dar alguma identidade ou mesmo trazer alguma novidade na trama, ao invés disso ele segue a risca tudo que já foi explorado em histórias semelhantes. O plot de investigação é totalmente descabido, pois já sabemos que Anna está possuída, não faz sentido investigar para isso, está mais do visível, é gritante. Porém, o roteiro insiste nesse blá blá blá e temos todas aquelas questões da personagem falar uma língua que não tinha conhecimento, saber de coisas pessoais de pessoas que ela não conhece, ter repúdio a qualquer coisa religiosa e mais um monte dessas coisas clichês.



O pior de tudo é que não é a história clichê que afunda o filme, o problema maior são as cenas ridículas que ele apresenta. O diretor Andrew Jones definitivamente é um mestre em dirigir porcarias, no seu currículo só têm bagaceira. Ele não se preocupa em criar tensão, suspense e muito menos qualquer clima de terror. Sua condução é preguiçosa e vergonhosa. Nem no tal exorcismo existe algum ponto positivo, é totalmente desprovido de emoção. De longe um dos piores que já vi. Não vou nem mencionar o elenco, que não conseguem convencer uma mosca, tenho dó de Tiffany Ceri que interpreta Anna Ecklund, é muita vergonha alheia se prestar a fazer um papel ridículo e ainda ter uma performance medíocre. Nem preciso falar da tentativa equivocada do roteiro de pegar o público de surpresa com uma reviravolta chupada diretamente de Filha do Mal né.

Enfim, tudo em O Exorcismo de Anna Ecklund é ruim, o roteiro é vergonhoso, os atores são péssimos, o diretor é muito, muito ruim. Nada, absolutamente nada se salva. Seu único ponto positivo e conseguir matar qualquer um de tédio. Não recomendo nem para meu pior inimigo. É um filme que deve ficar esquecido nos confins do inferno.


INSTAGRAM: EXPLOSÃO CEREBRAL

Título Original: The Exorcism of Anna Ecklund

Ano de Lançamento: 2016

Direção: Andrew Jones

Elenco: Lee Beane, Tiffany Ceri, Jeff Raggett, Judith Haley, Rik Grayson, Claire Carreno, Sarah Tempest, Melissa Bayern



Trailer:






Comentários

  1. até o triller é ridiculamente sem susto algum

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  2. Até publiquei anônimo de tanta vergonha, me confundi com o lançamento de ontem (O Diabo e o Padre Amorth) e acabei por assistir esse lixo. Joguei meu tempo (vida) fora.

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