SINOPSE: No fim da Segunda Guerra Mundial, cinco soldados americanos são ordenados a proteger um castelo na França. Anteriormente ocupado pelo alto comando nazista, o local parece seguro, até o grupo se encontrar com uma ameaça sobrenatural muito mais aterrorizante do que qualquer coisa vista no campo de batalha.
CONSIDERAÇÕES:
Mansões assombradas já foram palco de diversos roteiros focados em histórias de fantasmas, a grande maioria totalmente desnecessárias e esquecíveis, diante de um cenário tão saturado e esgotado ao extremo surge o desconhecido Fantasmas de Guerra com uma luz no fim do túnel apresentando algo no mínimo curioso.
O primeiro grande chamariz da produção fica por conta do cenário em que ele é inserido, acompanhamos aqui soldados no auge da Segunda Guerra Mundial enfrentando nazistas em uma mansão assombrada. É nesse contexto que a premissa do filme se vende trazendo um certo frescor ao tema. E já fica os elogios para todo trabalho técnico. Fica evidente que não é um projeto de alto orçamento, mas os cenários, figurinos e efeitos especiais, salvo algumas exceções, estão bem feitos.
Já o segunda façanha da película é conseguir reunir um elenco conhecido para um filme tão desconhecido, destaque para Brenton Thwaites (O Espelho), o conhecido no gênero e praticamente um Scream King do terror Kyle Gallner (Evocando Espírito e o remake de A Hora do Pesadelo), Alan Ritchson (conhecido pela série Titãns), The Rossi (mais conhecido pela série Sons of Anarchy), Skylar Astin (A Escolha Perfeita) e também a participação especial de Billy Zane (Titanic).
Em sua primeira metade o roteiro escrito por Eric Bress que também ocupa o cargo de diretor (que só tem no currículo o elogiadíssimo Efeito Borboleta) basicamente entrega uma típica trama de fantasmas bem feitinho com algumas boas sacadas. A grande maioria das cenas mais assustadoras são sempre embaladas pelas tão manjadas músicas de fundo sendo aumentadas gradativamente que pode pegar um ou outro espectador desavisado de supressa, mas tenho que reconhecer que o suspense e a tensão é bem trabalhado. Destaco a cena de batalha dentro da mansão.
Então o que estava caminhando par ser apenas mais um trama com fantasmas vira totalmente de cabeça para baixo quando é inserido um verdadeiro plot twist de bugar a mente. E o que poderia ter terminado como mediano rapidamente é execrado por uma tentativa desesperada de transformar algo simples em complexo. Não me levem a mal, o plot twist tem sim o seu valor, é bem original para esse tipo de história e totalmente inesperado e durante toda a história recebemos certas pistas, mas é tudo tão mal explorado e tão mal executado que simplesmente nos faz rir, claramente fica evidente que o lance do diretor/roteirista foi de chocar o público. Mas totalmente descabido quando estamos diante de algo mal executado.
CONCLUSÃO:
A trama de Fantasmas de Guerra pode até no início apresentar uma historia clichê e insossa, porém mais que isso o roteiro insere elementos novos nesse tipo de enredo tão batido e explorado, trazendo um certo frescor. De fato faltou mais ousadia e identidade na direção, mas o elenco carismático e conhecido consegue segurar as pontas. O divisor de águas ficará, entretanto, no terceiro ato após uma reviravolta ousadíssima que, já deixo bem claro, será ovacionado por alguns e visto como uma tentativa infrutífera de impressionar seu público por outros. Seja qual for a reação recomento por simples curiosidade.
INSTAGRAM: EXPLOSÃO CEREBRAL
Título Original: Ghots of War
Ano de Lançamento: 2020
Direção: Eric Bress
Elenco: Brenton Thwaites, Kyle Gallner, Alan Ritcheson, Theo Rossi, Skylar Astin, Billy Zane.
Trailer:
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