Isso não é o inferno. Aqui é a Holanda...
A Holanda de uns tempos para cá vêm investido bastante em slasher, só em 2016 eles lançaram o ruim Semana do Pânico (Crítica) e esse O Massacre do Moinho, que ganhou certo hype na internet. O longa é baseado em um curta de 2013. Apesar de o roteiro manter a base do curta-metragem eles optaram por fazer algumas modificações que ao meu ver é o que prejudica bastante no resultado final.
Na história acompanhamos Jennifer, uma australiana que está fugindo de seu passado e vai parar em Amsterdã. Em uma tentativa desesperada de fugir das autoridades, ela se junta a um grupo de turistas e acaba embarcando em um tour pelos moinhos mais famosos da Holanda. Quando o ônibus quebra no meio do nada (!), ela e os outros são forçados a procurar abrigo em uma cabana abandonada (!) próxima a um moinho sinistro, onde segundo as lendas, um moleiro venerador do diabo moía os ossos dos moradores locais ao invés de grãos. Quando os membros do grupo começam a desaparecer, eles percebem que a lenda pode ser real e que cada um está ali por um motivo.
Na história acompanhamos Jennifer, uma australiana que está fugindo de seu passado e vai parar em Amsterdã. Em uma tentativa desesperada de fugir das autoridades, ela se junta a um grupo de turistas e acaba embarcando em um tour pelos moinhos mais famosos da Holanda. Quando o ônibus quebra no meio do nada (!), ela e os outros são forçados a procurar abrigo em uma cabana abandonada (!) próxima a um moinho sinistro, onde segundo as lendas, um moleiro venerador do diabo moía os ossos dos moradores locais ao invés de grãos. Quando os membros do grupo começam a desaparecer, eles percebem que a lenda pode ser real e que cada um está ali por um motivo.
O roteiro de Nick Jongerius, Chris W. Mitchell e Suzy Quid é certeiro quanto ao desenvolvimento dos personagens. Antes de partir para matança desenfreada eles dão espaço para cada personagem, mostrando um pouco as peculiaridades e os motivos que os levaram ao tal passeio. Isso em um primeiro momento pode parecer desnecessário, mas se torna extremamente importante para entendermos as motivações e o objetivo da trama.
Aliás, os personagens são incrivelmente carismáticos, claro!! Sempre tem aquela exceção insuportável. O elenco é competente e compostos de rostos até conhecidos como Noah Taylor (A Fantástica Fabrica de Chocolates) que dá vida a um médico viciado em drogas, Patrick Baladi (Rush - No Limite da Emoção) e Adam Thomas (O Despertar) pai e filho que estão viajando numa tentativa de passarem mais tempo juntos, Charlotte Beaumont (O Destino de Júpiter) que está fugindo da polícia por ter feito algo de errado, Fiona Hampton (Kingsman - Serviço Secreto) uma ex-modelo e atual fotógrafa que é mandada pelo seu chefe para tirar fotos dos moinhos. Ben Batt (Amor Extremo), um militar que vai ao passeio para esfriar a cabeça antes de voltar a servir e Tanroh Ishida (47 Ronins), que está de luto pela morte da avó.
Entre um clichê e outro o que acaba se destacando na trama são as mortes, a maioria com exceção de uma estão excelentes, a violência explícita fará a alegria dos amantes de gore. Fiquei impressionado nesse ponto, principalmente na primeira morte que é totalmente inesperada, justamente por achar que o personagem era um dos principais. Todas as sequências de mortes são feitas no velho estilo onde são utilizados efeitos práticos o que acaba passando aquela sensação de nostalgia dos filmes dos anos 80. Outro ponto bastante eficiente são as locações, o tal moinho realmente é de dar medo, porém quem assusta mais é "O Moleiro", uma figura enorme, desfigurada e com um facão foice e uma corrente com gancho na mão, só os sons de seus passos pesados já põem medo, imagina o resto!! A caracterização está realmente excelente.
O conceito de ser um simples e eficiente slasher logo é abandonado pelos roteiristas que têm a ideia sensacional de inserir um aspecto sobrenatural na trama. Não seria ruim tal inserção se a mesma fosse bem trabalhada e não ficasse tosca, porém é exatamente isso que ocorre. Até comprei o fato de o vilão ser uma espécie de ajudante do satã e estar procurando almas pecadoras para levar para o inferno, é um conceito legal, porém o roteiro vai além e insere algumas questões desnecessárias. Outro grande erro da produção é usar em excesso péssimos efeitos computadorizados sem necessidade que deixa aquele aspecto de qualidade amadora.
Aliás, os personagens são incrivelmente carismáticos, claro!! Sempre tem aquela exceção insuportável. O elenco é competente e compostos de rostos até conhecidos como Noah Taylor (A Fantástica Fabrica de Chocolates) que dá vida a um médico viciado em drogas, Patrick Baladi (Rush - No Limite da Emoção) e Adam Thomas (O Despertar) pai e filho que estão viajando numa tentativa de passarem mais tempo juntos, Charlotte Beaumont (O Destino de Júpiter) que está fugindo da polícia por ter feito algo de errado, Fiona Hampton (Kingsman - Serviço Secreto) uma ex-modelo e atual fotógrafa que é mandada pelo seu chefe para tirar fotos dos moinhos. Ben Batt (Amor Extremo), um militar que vai ao passeio para esfriar a cabeça antes de voltar a servir e Tanroh Ishida (47 Ronins), que está de luto pela morte da avó.
O conceito de ser um simples e eficiente slasher logo é abandonado pelos roteiristas que têm a ideia sensacional de inserir um aspecto sobrenatural na trama. Não seria ruim tal inserção se a mesma fosse bem trabalhada e não ficasse tosca, porém é exatamente isso que ocorre. Até comprei o fato de o vilão ser uma espécie de ajudante do satã e estar procurando almas pecadoras para levar para o inferno, é um conceito legal, porém o roteiro vai além e insere algumas questões desnecessárias. Outro grande erro da produção é usar em excesso péssimos efeitos computadorizados sem necessidade que deixa aquele aspecto de qualidade amadora.
A queda de ritmo e falta de ousadia é outro problema que acaba ficando evidente, o roteiro consegue sim surpreender na primeira morte, mas depois dela todas as outras, exceto a do final, são previsíveis o que acaba tirando o suspense e o fator surpresa. A trama também insere uma reviravolta no terceiro ato que não chega a chocar, mas é necessária até para tampar e explicar algumas pontas que ficariam soltas.
No geral, O Massacre do Moinho é um filme divertido que entrega com eficiência parte do que propõem, no quesito slasher é um filme extremamente empolgante, principalmente pelo vilão medonho e pelas mortes violentas. Porém no quesito sobrenatural, algo que poderia ter sido facilmente dispensável que encontramos o seu ponto fraco. Enfim, entre diversas situações clichês e algumas cenas toscas o filme deve ser conferido e visto com um passatempo despretensioso e divertido. Recomendo.
INSTAGRAM: EXPLOSÃO CEREBRAL
Título Original: The Windmill Massacre
Ano de Lançamento: 2016
Direção: Nick Jongerius
Elenco: Patrick Baldi, Ben Batt, Charlotte Beaumont, Fiona Hampton, Tanroh Ishida, Bart Klever, Kenan Raven, Noah Taylor e Adam Thomas Wright
Trailer:
Ótima crítica!
ResponderExcluirConheci o blog procurando sobre o filme Antibirth e gostei bastante, parabéns!
Valeu pelo elogio. Que bom que gostou, o blog tá bem no início de carreira kkkk então muita coisa têm que ser melhorada.
ExcluirGostei do filme valeu o ingresso esperava menos.
ResponderExcluirUm ótimo exemplo de slasher!
ExcluirTípico filme para quem gosta de slasher, não espere nada fora do habitual que o gênero costuma oferecer.
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