Bem vindo à família...
De um modo geral produções que trazem premissas sobre invasões domiciliares têm muito pouco a oferecer ao público, dificilmente conseguem trazer novidades ao subgênero ou ao menos algo empolgante. Desse estilo destaco os ótimos Os Estranhos, Você é o Próximo e Hush - A Morte Ouve. Em 2013 uma das promessas desse estilo era Torment, divulgado porcamente no Brasil como Faces do Medo. No entanto, qualquer expectativa em torno dele se esvaiu em questão de segundos.
Na narrativa somos apresentando a Cory Morgan (Robin Dunne do péssimo A Experiência III) que numa tentativa de aproximar sua nova esposa Sarah (A ótima Katharine Isabelle que dispensa apresentações) e o filho Liam (Peter DaCunha de XX (Crítica) e Mal Intencionados (Crítica)) resolve passar um período na sua casa de campo. Logo quando chegam eles percebem que o local foi invadido e feito de moradia por intrusos. Preocupados eles recorrem ao xerife, que explica que é algo comum nas redondezas principalmente pela casa estar vazia. Todavia, eles descobrirão que os invasores são mais perigosos do que imaginam, levando-os a travar uma luta pela sobrevivência para manter a família unida e viva.
O roteiro de Michael Foster e Thomas Pound traz todos os ingredientes necessários para se fazer um bom exemplar de home invasion. Entretanto, no final das contas poucas coisas realmente funcionam. Os dramas são focados na família em crise tentando se adaptar a uma nova realidade, neste caso, a morte da matriarca original e ainda tem todo aquele lance do garoto tratar mal a madrasta por achar que ela vai ocupar o lugar da falecida mãe, enfim, tudo bem básico e já explorado em outras premissas. Inclusive quando o "pega pega" se inicia os arcos dramáticos são esquecidos só para voltarem a ser porcamente desenvolvidos no final.
De início, principalmente nas primeiras aparições dos antagonistas o diretor Jordan Barker consegue construir cenas parcialmente tensas e envolventes, no entanto, é algo que oscila entre o mediano e o ruim que com o tempo vai desgastando e decepcionado quem assiste. As perseguições que tinham tudo para ser frenéticas se resumem em uma correria sem graça e mal filmada, nem a trilha sonora consegue elevar a qualidade ou acrescentar tensão. O mais engraçado é que o diretor tinha a seu favor Katharine Isabelle, atriz conhecidíssima no gênero, que é completamente desperdiçada em um papel fraco e apático, nem eu que sou fã dela consegui suportar a personagem que só serve para se machucar e gritar.
Para não dizer que tudo é ruim os antagonistas possuem uma boa caracterização, as máscaras de bichos de pelúcias ficaram sinistramente assustadoras, porém a utilização precária dos vilões acaba pesando bastante no resultado final, principalmente nas atitudes deles que ora são de uma esperteza absurda e ora (quase sempre) são negligentes o suficiente para não conseguirem matar um casal estúpido e indefeso. Há pouquíssimas mortes e as que têm são em off-screen, o máximo que os fãs de violência verão será uma cena de tortura que também não é lá essas coisas.
Outro ponto que também poderia ter tido um impacto melhor caso fosse trabalhado decentemente são os plot twists que até certo aspecto são interessantes, mas desperdiçados por um roteiro fraco, até devo ressaltar as motivações dos antagonistas que é algo diferente do usual. No geral, Faces do Medo é um filme ruim, básico e clichê, não traz novidades ao subgênero e no final deixa aquela sensação de tempo perdido, talvez a única razão de levar alguém a assistir essa bomba, inclusive a minha, é tão subaproveitada que fica difícil achar qualquer ponto positivo. Não recomendo.
INSTAGRAM: EXPLOSÃO CEREBRAL
Na narrativa somos apresentando a Cory Morgan (Robin Dunne do péssimo A Experiência III) que numa tentativa de aproximar sua nova esposa Sarah (A ótima Katharine Isabelle que dispensa apresentações) e o filho Liam (Peter DaCunha de XX (Crítica) e Mal Intencionados (Crítica)) resolve passar um período na sua casa de campo. Logo quando chegam eles percebem que o local foi invadido e feito de moradia por intrusos. Preocupados eles recorrem ao xerife, que explica que é algo comum nas redondezas principalmente pela casa estar vazia. Todavia, eles descobrirão que os invasores são mais perigosos do que imaginam, levando-os a travar uma luta pela sobrevivência para manter a família unida e viva.
De início, principalmente nas primeiras aparições dos antagonistas o diretor Jordan Barker consegue construir cenas parcialmente tensas e envolventes, no entanto, é algo que oscila entre o mediano e o ruim que com o tempo vai desgastando e decepcionado quem assiste. As perseguições que tinham tudo para ser frenéticas se resumem em uma correria sem graça e mal filmada, nem a trilha sonora consegue elevar a qualidade ou acrescentar tensão. O mais engraçado é que o diretor tinha a seu favor Katharine Isabelle, atriz conhecidíssima no gênero, que é completamente desperdiçada em um papel fraco e apático, nem eu que sou fã dela consegui suportar a personagem que só serve para se machucar e gritar.
Outro ponto que também poderia ter tido um impacto melhor caso fosse trabalhado decentemente são os plot twists que até certo aspecto são interessantes, mas desperdiçados por um roteiro fraco, até devo ressaltar as motivações dos antagonistas que é algo diferente do usual. No geral, Faces do Medo é um filme ruim, básico e clichê, não traz novidades ao subgênero e no final deixa aquela sensação de tempo perdido, talvez a única razão de levar alguém a assistir essa bomba, inclusive a minha, é tão subaproveitada que fica difícil achar qualquer ponto positivo. Não recomendo.
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Título Original: Torment
Ano de Lançamento: 2013
Direção: Jordan Barker
Elenco: Katharine Isabelle, Robin Dunne, Peter DaCunha, Stephen McHattie, Noah Danby, Inessa Frantowski, Amy Forsyth.
Trailer:
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