A morte não é fuga...
Apesar de Stake Land - Anoitecer Violento (Crítica) ter caído nas graças da crítica, inclusive abocanhando prêmios, a produção acabou ficando desconhecida do público em geral, que na grande maioria nunca ouviu falar ou se já ouviu não se interessou em assistir, seja com for, o que ninguém esperava era uma sequência, até porque o final do primeiro filme não deixava nada em aberto para isso, entretanto, para surpresa de todos, inclusive a minha eis que sete anos depois chega Stake Land - Anoitecer Violento 2 ou simplesmente The Stakelander.
Segundo algumas notícias a produtora Dark Sky planejava uma sequência em forma de série o que acabou sendo deixado de lado, pra não ficar no prejuízo a produtora juntamente com a Glass Eye Pix e o canal Syfy (Acreditem se quiser!!) produziram essa parte dois secretamente (isso tá virando moda). A história começa alguns anos depois dos acontecimentos do primeiro filme. Nele acompanhamos Martin (Connor Paolo), sua esposa Peggy (Bonnie Dennison) e sua filha Belle vivendo no "Novo Éden". Eles acreditam estar seguros, mas certa noite o local é atacado pela "Irmandade" agora liderado pela "A Mãe", uma mulher estranha capaz de controlar os vampiros, que mata cruelmente a família de Martin.
Segundo algumas notícias a produtora Dark Sky planejava uma sequência em forma de série o que acabou sendo deixado de lado, pra não ficar no prejuízo a produtora juntamente com a Glass Eye Pix e o canal Syfy (Acreditem se quiser!!) produziram essa parte dois secretamente (isso tá virando moda). A história começa alguns anos depois dos acontecimentos do primeiro filme. Nele acompanhamos Martin (Connor Paolo), sua esposa Peggy (Bonnie Dennison) e sua filha Belle vivendo no "Novo Éden". Eles acreditam estar seguros, mas certa noite o local é atacado pela "Irmandade" agora liderado pela "A Mãe", uma mulher estranha capaz de controlar os vampiros, que mata cruelmente a família de Martin.
Desesperado e sem esperanças Martin parte para uma jornada nada fácil de vingança contra a "Irmandade", mas antes ele precisa encontrar um velho amigo, para ajudá-lo a acabar de vez com os monstros que destruíram sua vida e além disso ele ainda deve achar um jeito de sobreviver dos perigos que sobrou da humanidade, como os restos de vampiros sanguinários e os temidos canibais.
Para evitar enrolações já antecipo que essa sequência não consegue ser em nenhum aspecto superior ao primeiro filme, é até decepcionante afirmar isso, pois o mínimo que se esperava era algo no mesmo patamar do original, mas infelizmente o que nos é entregue fica bem aquém do que já havia sido mostrando antes. O primeiro grande problema é o roteiro que investe em uma trama básica e sem graça de vingança, o pior é que eles tiram quase toda aquela carga dramática que foi tão elogiada no anterior, para dar mais espaço a ação.
Os personagens Martin e Mister são os únicos que conseguimos ter alguma afeição, justamente por já conhecê-los, aliás a química entre os dois continua muito boa, já o restante dos personagens são completamente desinteressantes e descartáveis, a única que quase consegue ser aproveitável é a tal da Lady (Laura Abramsen), mas ainda assim seu desenvolvimento e a atuação é tão ruim que fica difícil criar algum vínculo.
Outro erro do roteiro é explorar lugares comuns, seria mais plausível eles investirem em algum outro perigo desse novo mundo, como a questão dos canibais que é pincelado superficialmente no início da história, entretanto ao invés disso o roteiro ainda insiste em desenvolver a "Irmandade" como vilões principais, uma verdadeira perda de oportunidade, o pior de tudo é que a vilã não tem um pingo de carisma e seu desenvolvimento é tão pobre que fica impossível temê-la.
Apesar de investir em mais cenas de ação, a grande maioria, com exceção da cena dos canibais (só lembrei de O Livro de Eli) não chegam a ter o mesmo impacto e crueza do filme anterior e acabam transparecendo as limitações do orçamento. Para não dizer que tudo é ruim gostei da fotografia amarelada e meio Western que os diretores optaram, bem diferente do original que abusava de cores frias e paisagens geladas.
No geral, Stake Land - Anoitecer Violento 2 é decepcionante e dispensável, sinceramente não acho que houvesse a necessidade de uma sequência, mas como o fizeram, o mínimo que os fãs do original esperavam era algo de qualidade. Ao menos a produção respeita o que havia sido construído e traz de volta vários personagens conhecidos o que já é um grande ponto a favor, pena que não souberam aproveitar todo o potencial dessa mitologia e de personagens já amados pelo público.
Ano de Lançamento: 2016
Direção: Dan Berk e Robert Olsen
Elenco: Connor Paolo, Nick Damici, Laura Abramsen, A.C. Peterson, Steven Williams, Bonnie Dennison, Kristina Hughes, Zane Clifford, Larry Fessenden.
Trailer:
Não supera o primeiro.
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