A fé nos falhou...
Como já havia falado na crítica de O Quarto dos Esquecidos (Crítica), a originalidade anda em falta em Hollywood. É nesse contexto que o roteiro de Ronnie Christensen (Maré Negra) tenta trazer algo de novo ao subgênero exorcismo que já faz tempo que não apresenta nada de inovador.
A história segue o amargurado Dr. Ember (Aaron Eckhart) um exorcista que têm a habilidade de acessar o subconsciente de pessoas possuídas e consequentemente ajudar o possuído a se livrar da entidade dominadora. Suas habilidades acabam chamando a atenção do Vaticano que o solicita para um novo caso, envolvendo o garotinho Cameron (David Mazouz), o que o Dr. Ember não imaginava é que iria encontrar o demônio chamado Meggie que vem perseguindo há anos.
Como já havia falado na crítica de O Quarto dos Esquecidos (Crítica), a originalidade anda em falta em Hollywood. É nesse contexto que o roteiro de Ronnie Christensen (Maré Negra) tenta trazer algo de novo ao subgênero exorcismo que já faz tempo que não apresenta nada de inovador.
A história segue o amargurado Dr. Ember (Aaron Eckhart) um exorcista que têm a habilidade de acessar o subconsciente de pessoas possuídas e consequentemente ajudar o possuído a se livrar da entidade dominadora. Suas habilidades acabam chamando a atenção do Vaticano que o solicita para um novo caso, envolvendo o garotinho Cameron (David Mazouz), o que o Dr. Ember não imaginava é que iria encontrar o demônio chamado Meggie que vem perseguindo há anos.
Com uma ideia no mínimo interessante seria impossível não manter um pouco de expectativas, mesmo que elas fossem das mais controladas. Infelizmente essa premissa curiosa só funciona mesmo na teoria e nas nossas imaginações mais férteis, visto que, o que nos é apresentado nessa produção não é nem metade da metade do potencial que a trama oferecia.
O diretor Brad Peyton pode até mandar bem no quesito entretenimento descompromissado Terremoto - A Falha de San Andreas não me deixa mentir, mas no terror o cara não consegue trazer um pingo de diversão, poderia até entender que é sua primeira experiência no gênero, mas pelo amor de Deus!! Terror não é pra quem quer, é pra quem pode (James Wan mandou um assustador oi!!). As cenas que deveria assustar não assustam, o suspense é barato e falho, e o roteiro insiste em não sair do lugar comum, sempre trazendo situações clichês. A questão do personagem de Aaron Eckhat conseguir entrar no subconsciente de pessoas possuídas é totalmente mal utilizado pelo roteiro, apesar de ter conceitos interessantes, mas no geral estava torcendo para acontecer um exorcismo no bom e velho estilo, o que claramente não ocorre.
O elenco apesar de conhecido e ser mega talentoso é completamente desperdiçado, o diretor nunca consegue arrancar demais deles, o roteiro também pouco ajuda, então o que nos restas é ver atores promissores em papéis apagados e sem brilho. O único que consegue se sobressair é o astro da série Gotham, David Mazouz que consegue através de olhares ser bem sinistro.
No geral, Dominação é um produto de potencial que não é explorado corretamente, faltou aprofundamento na mitologia e trazer dramas que sustentassem a trama e, claro, um diretor que saiba trabalhar com o gênero. O filme não assusta e não traz nenhuma cena impactante e que vale de fato a conferida. A única coisa que me surpreende é ele ter conseguindo ter certo destaque nos cinemas nacionais, algo que constantemente vem ocorrendo com produções igualmente ruins, as distribuidoras precisam rever seus conceitos e bom e ruim. Enfim, revejam O Exorcista, que continua invicto como melhor filme de exorcismo de todos os tempos.
INSTRAGAM: EXPLOSÃO CEREBRAL
Título Original: Incarnate
Ano de Lançamento: 2016
Direção: Brad Peyton
Elenco: Aaron Eckhart, Carice Van Houten, Catalina Sandino Moreno, David Mazouz, Keir O'Donnell, Matt Nable, Emily Jackson, Paul Vicennt O'Connor, John Pirrucello, Breanne Hill, Emjay Anthony.
Trailer:
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